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Na Nicarágua, 11 opositores do ditador Daniel Ortega são acusados de conspiração

Manifestantes protestam contra as arbitrariedades do governo do ditador Daniel Ortega.
Manifestantes protestam contra as arbitrariedades do governo do ditador Daniel Ortega. (Foto: EFE/ Jeffrey Arguedas)

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A Justiça da Nicarágua vai julgar 11 líderes opositores ao governo do ditador Daniel Ortega. Eles são acusados de conspiração contra a integridade nacional, informou a Procuradoria Geral da República daquele país.

Entre os 11 processados, três haviam anunciado - antes de serem presos, em junho - intenção de enfrentar Ortega nas eleições de novembro: Arturo Cruz, Félix Maradiaga e Juan Sebastián Chamorro.

Também foram processados os ex-vice-ministros das Relações Exteriores José Pallais e Víctor Hugo Tinoco, os ex-guerrilheiros sandinistas dissidentes Hugo Torres e Dora María Téllez, o ex-presidente do Conselho Superior da Empresa Privada (Cosep) José Adán Aguerri Chamorro, e os líderes políticos da oposição Suyen Barahona, Violeta Granera e Daysi Tamara Dávila.

Todos são acusados pela Procuradoria de conspiração para minar a integridade nacional, de acordo com os artigos 410 e 412 do Código Penal, em detrimento da sociedade nicaraguense e do Estado da Nicarágua. A autoridade judicial manteve a prisão preventiva dos acusados e encaminhou o caso a julgamento.

Ano eleitoral

Em pleno ano eleitoral, as autoridades nicaraguenses já prenderam 35 líderes da oposição e profissionais independentes, incluindo sete pré-candidatos à presidência.

No pleito de novembro, Daniel Ortega, um ex-guerrilheiro sandinista que está prestes a completar 76 anos e que voltou ao poder em 2007, depois de liderar uma junta governamental de 1979 a 1984 e de presidir o país pela primeira vez oficialmente de 1985 a 1990, está buscando seu quinto mandato e o quarto consecutivo.

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