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Um navio sul-coreano afundava na noite de sexta-feira com mais de 100 pessoas a bordo, mas as autoridades do país minimizaram as sugestões anteriores de que o incidente seria resultado de um ataque da Coreia do Norte.

"Não está claro se a Coreia do Norte esteve envolvida," disse a porta-voz da Casa Azul presidencial, Kim Eun-hye, à Reuters.

O Estado-Maior das Forças Armadas também informou que não podia concluir que a Coreia do Norte estivesse por trás do ataque.

Mais cedo, a mídia sul-coreana havia citado autoridades dizendo que a Coreia do Norte havia torpedeado a embarcação perto da fronteira marítima sob disputa que separa as duas Coreias.

O naufrágio ocorre no momento em que a empobrecida Coreia do Norte encontra-se cada vez mais frustrada com seu vizinho rico, que demonstrou frieza às tentativas recentes de reabrir um lucrativo negócio turístico do lado do norte na última fronteira da Guerra Fria.

O incidente também coincide com a pressão crescente sobre Pyongyang para que suspenda o boicote de mais de um ano às conversações internacionais para pôr fim aos seus esforços de construir um arsenal nuclear.

O gabinete presidencial também disse mais cedo que uma embarcação sul-coreana havia disparado contra uma embarcação não-identificada no Norte.

O governo fez uma reunião emergencial de segurança após o incidente, informou a agência de notícias Yonhap.

O navio estava afundando perto da fronteira sob disputa no Mar Amarelo, na costa oeste da península, que já foi palco para duas batalhas navais entre as duas Coreias na década passada.

Notícias da mídia local disseram que ao menos 59 marinheiros sul-coreanos sobreviveram ao ataque e um número desconhecido parecia ter morrido ou estava desaparecido. Uma operação de resgate estava a caminho.

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