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A vice-presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, em Buenos Aires, em março de 2022.
A vice-presidente argentina, Cristina Fernández de Kirchner, em Buenos Aires, em março de 2022.| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

Em audiência nesta segunda-feira (01), o promotor Diego Luciani fundamenta seu parecer em relação a Cristina Kirchner, Lázaro Báez e um grupo de ex-funcionários nacionais e provinciais sobre contratos de obras públicas na Argentina, diante dos juízes do Tribunal Oral Federal.

Logo nos primeiros minutos, o promotor acusou a vice-presidente e o marido dela, Néstor Kirchner, de criarem "um autêntico sistema de corrupção".

Luciani insistiu nos primeiros minutos de sua argumentação no papel de Lázaro Báez, empresário "criado" para assumir negócios e fraudar o Estado. “De um dia para o outro ele passou de funcionário de banco a empresário da construção civil (...). De um dia para o outro, o Estado, com os impostos que todos os cidadãos pagam, confiou-lhe 78,4% das obras rodoviárias de Santa Cruz”, apontou Luciani.

Segundo o promotor, "os principais responsáveis ​​pela organização" estavam por trás disso e uma "estrutura estatal corrupta o endossava".

Ainda de acordo com Luciani, das 51 obras que ficaram sob seus cuidados, em 50 ele conseguiu manobras ilegais para aumento orçamentário. Além disso, quase metade delas foram abandonadas.

Cristina Kirchner também foi acusada de contratar funcionários e gestores, entre eles o secretário de Obras Públicas José López, para manter essa máquina de corrupção "em uma cidade 57 vezes menor do que Buenos Aires, mas com fundos superiores". Santa Cruz teria sido escolhida por ser "o lugar ideal para fazer essas manobras com impunidade".

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