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Guerra no Oriente Médio

Israel realiza bombardeios em Gaza após acusar Hamas de violar acordo

Medida foi anunciada pelo premiê israelense após tropas da FDI terem sido atacadas em Rafah e Hamas ter entregado restos mortais de refém que já havia tido parte do corpo resgatada em 2023 (Foto: Governo de Israel/EFE)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou nesta terça-feira (28) que as Forças de Defesa israelenses (FDI) realizem “ataques poderosos” na Faixa de Gaza, após ter acusado o grupo terrorista Hamas de ter violado o acordo de cessar-fogo entre as duas partes.

“Após consultas [com o gabinete] de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu os militares a realizarem imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza”, afirmou o gabinete do premiê em comunicado, segundo informações do jornal The Times of Israel.

O periódico israelense informou que tropas israelenses em Rafah, no sul de Gaza, foram alvo de ataques dos terroristas mais cedo e revidaram contra os agressores.

Na semana passada, dois soldados das FDI já haviam sido mortos em um ataque na área de Rafah; na ocasião, o Hamas disse não ter responsabilidade pelas ações dos seus membros nas áreas de Gaza controladas pelas forças israelenses.

Uma porta-voz do governo israelense também havia advertido nesta terça-feira que o Executivo tomaria medidas após a entrega por parte do Hamas dos restos mortais de um refém, o qual, segundo o Exército, já havia tido parte dos restos mortais resgatada em 2023 e enterrada.

Horas depois do anúncio, a agência EFE relatou ataques em diferentes partes do enclave, incluindo a Cidade de Gaza. A agência Sanad, ligada ao Hamas, relatou bombardeios no sul de Gaza e ataques de artilharia em Deir al Balah, que, dada a posição das tropas israelenses, afetariam primordialmente o leste da cidade.

Já em 19 de outubro, um confronto entre membros de uma unidade da polícia do Hamas e as tropas em Rafah culminou em uma onda de bombardeios israelenses em todo o enclave, embora Israel sustente que o cessar-fogo continua em vigor.

Oficialmente, o cessar-fogo entrou em vigor no último dia 10 e faz parte da primeira fase do plano de paz proposto pelos Estados Unidos, aceita por Israel e Hamas. Essa etapa prevê a libertação de todos os reféns israelenses que permaneciam em Gaza em troca de prisioneiros palestinos.

Todos os 20 reféns vivos já foram libertados, mas ainda não foram entregues os restos mortais de 13 dos 28 reféns mortos.

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