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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu| Foto: Departamento de Estado dos EUA/Divulgação/Wikimedia Commons

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou nesta quarta-feira (7) as condições impostas pelo grupo terrorista Hamas para um acordo de trégua e libertação dos mais de 100 reféns israelenses que ainda estão mantidos na Faixa de Gaza desde outubro.

Em uma entrevista coletiva concedida nesta quarta, Netanyahu afirmou que a continuação da “pressão militar” sobre o enclave é necessária para alcançar de fato a libertação dos reféns e uma “uma vitória absoluta” sobre o Hamas, que incluiria a destruição de sua infraestrutura militar e a desmilitarização permanente da região.

“A pressão militar contínua é uma condição necessária para a libertação dos reféns; sucumbir ao Hamas só levará a outro massacre”, disse Netanyahu, referindo-se ao ataque terrorista do grupo palestino contra Israel realizado em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e desencadeou a atual guerra.

O premiê também disse que o Exército israelense “deve destruir metodicamente o Hamas” até que o enclave “não represente nenhuma ameaça a Israel”.

Netanyahu fez essas declarações após se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está no Oriente Médio em busca de um novo acordo de trégua. Segundo o líder israelense, ele informou a Blinken que Israel está “a uma curta distância da vitória absoluta” e que a derrota do Hamas será a “vitória de todo o mundo livre”.

O Hamas apresentou nesta terça-feira (6) uma contraproposta de trégua aos mediadores do Catar e do Egito, que previa 135 dias de cessar-fogo, nos quais haveria a troca de reféns por prisioneiros palestinos condenados em Israel e a “reconstrução de Gaza”. O grupo terrorista exigia em sua proposta a retirada das tropas israelenses e o fim da ofensiva no enclave como uma estrutura para a libertação dos prisioneiros, pedido que Israel não aceitou.

Netanyahu chamou essas exigências do Hamas de “delirantes” e disse que acatar essa ideia “não só não traria a liberdade dos reféns, como convidaria o grupo terrorista a realizar um massacre adicional".

"Seria um convite a um desastre para Israel que nenhum cidadão israelense deseja", observou Netanyahu.

O premiê lembrou novamente que Israel “está no caminho da vitória” na Faixa de Gaza e observou que a guerra terminará “em questão de meses” em meio aos avanços das tropas israelenses em sua ofensiva terrestre. Netanyahu também disse que o Exército de Israel já fez “conquistas sem precedentes” enquanto “continua matando terroristas”, destruindo centros de comando, infraestrutura militar e “os túneis onde o Hamas se esconde”.

O primeiro-ministro reafirmou também que, após derrotar o grupo terrorista Hamas, Israel manterá o controle sobre a Faixa de Gaza e buscará "desmilitarizá-la para sempre".

“Continuaremos até o fim”, disse o premiê israelense. (Com Agência EFE)

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