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Oriente Médio

Netanyahu diz que reféns são importantes, mas que objetivo final em Gaza é “a vitória”

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O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, em cerimônia de homenagem a soldados israelenses mortos, em 29 de abril. (Foto: Abir Sultan/EFE/EPA)

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quinta-feira que tem “muitos objetivos na guerra” em Gaza, entre os quais citou o retorno dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas como “muito importante”, mas acrescentou que o “objetivo final” da ofensiva no enclave palestino é a “vitória” sobre seus inimigos. A afirmação foi feita durante um evento do Dia da Independência de Israel, em Jerusalém. “Na guerra, há um objetivo final, e esse objetivo final é a vitória sobre nossos inimigos, e nós a alcançaremos”, declarou.

Netanyahu relatou que, após o ataque do Hamas em território israelense, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1,2 mil pessoas mortas, os israelenses “se levantaram como leões” e travaram “uma guerra aterrorizante” contra os inimigos. Segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, mais de 52 mil pessoas teriam sido mortas pela ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que está praticamente destruída. Israel agora controla cerca de 70% do território, enquanto as negociações de cessar-fogo permanecem paralisadas.

Israel agradece Suíça por proibir atividades do Hamas no país

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, agradeceu nesta quinta-feira às autoridades suíças que proibiram todas as atividades do Hamas na Suíça. “Eu aplaudo a conclusão do processo legislativo que declara o Hamas uma organização terrorista na Suíça e agradeço ao governo suíço, ao Parlamento e ao povo por seu apoio a esse importante passo. O mundo inteiro deve agir contra o Hamas, que só traz destruição e devastação para o Oriente Médio”, disse Saar em mensagem publicada nas redes sociais.

O Conselho Federal (o Poder Executivo) da Suíça anunciou na quarta-feira, durante sua reunião semanal, que a proibição de todas as atividades da organização palestina Hamas na Suíça, aprovada pelo Parlamento nacional em dezembro por cinco anos, em princípio, entrará em vigor em 15 de maio. Para reforçar essa proibição, foi promulgada uma lei federal que proíbe o Hamas e organizações relacionadas, que, segundo o Conselho, “facilitará medidas policiais preventivas, como proibições de entrada e expulsões, bem como o tratamento de provas em processos criminais relacionados ao Hamas”. Além disso, com a nova lei, “será mais difícil para o Hamas usar o setor financeiro suíço para seu financiamento”, enfatizou o Conselho Federal.

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