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NFL vai retirar campanha woke do Super Bowl, que contará com presença de Trump

NFL vai retirar campanha woke do Super Bowl, que contará com presença de Trump
O quarterback do Kansas Chiefs, Patrick Mahomes, durante coletiva de imprensa (Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER)

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A NFL disse nesta terça-feira (4) que removerá a frase “End Racism” (Acabe com o racismo) das zonas finais do campo onde será realizado o Super Bowl LIX, no Caesars Superdome, em Nova Orleans, Louisiana, no próximo domingo (9). Em vez disso, segundo a emissora americana NBC, a liga adotará o slogan “Choose Love” (Escolha o amor), marcando uma mudança na abordagem das mensagens políticas no esporte.

A decisão ocorre no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, se prepara para assistir ao evento, tornando-se o primeiro presidente em exercício a comparecer ao Super Bowl. Em seus primeiros dias de governo, Trump vem trabalhando para acabar com a influência das políticas woke e DEI (diversidade, equidade e inclusão) em instituições federais.

Desde 2020, a NFL tem promovido slogans como “End Racism” (Acabe com o racismo) e “Stop Hate” (Pare o ódio) em suas transmissões e estádios. No entanto, o porta-voz da liga, Brian McCarthy, confirmou à NBC News que este ano apenas a frase “Choose Love” estará presente.

“O Super Bowl é frequentemente um reflexo do momento em que vivemos, e a NFL está em uma posição única para capturar e inspirar a imaginação do país”, afirmou McCarthy. Ele explicou que a escolha do novo slogan se deve a eventos recentes, como os incêndios na Califórnia, o ataque terrorista em Nova Orleans e acidentes aéreos nos EUA.

Após a colisão entre o avião da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA nos arredores de Washington, D.C., Trump criticou novamente a influência das políticas de diversidade, sugerindo que essas iniciativas podem estar comprometendo a segurança e a eficiência em diversas áreas do país.

Essa mudança simboliza também uma possível retirada da liga das campanhas progressistas que dominaram o cenário esportivo nos últimos anos. A decisão também ocorre em um momento de reavaliação do impacto financeiro dessas iniciativas.

Em entrevista coletiva nesta semana, o CEO da NFL, Roger Goodell, tentou minimizar o impacto da decisão ao afirmar que as políticas da liga para promover a diversidade seguem dentro da legalidade e não conflitam com a postura do governo Trump.

“Entramos nos esforços de diversidade porque sentimos que era o certo para a National Football League e vamos continuar, pois isso torna a NFL melhor”, declarou.

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