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A única adversária de Trump dentro da própria legenda, Nikki Haley, deve anunciar a desistência em poucas horas, segundo a imprensa americana
A única adversária de Trump dentro da própria legenda, Nikki Haley, deve anunciar a desistência em poucas horas, segundo a imprensa americana| Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

A ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, decidiu abandonar a corrida pela indicação do Partido Republicano à disputa das eleições presidenciais de novembro nos Estados Unidos, tornando o ex-presidente Donald Trump o único candidato da legenda, segundo disseram fontes próximas da política republicana à imprensa americana.

As emissoras CBS e a CNN indicaram que Haley deverá fazer o anúncio em uma coletiva de imprensa às 10h (horário local, 12h de Brasília), na cidade de Charleston, na Carolina do Sul.

Haley, de 52 anos e cujos pais são originários da Índia, obteve apenas duas vitórias nas primárias republicanas realizadas até agora: no Distrito de Columbia, ao qual pertence Washington DC, e em Vermont, um dos 15 estados foram às urnas ontem.

Nas primárias republicanas da "Super Terça", ela ganhou apenas 43 dos delegados republicanos em disputa, enquanto Trump ficou com 764. Antes das primárias da Carolina do Sul em fevereiro, Haley prometeu permanecer na corrida até pelo menos esta data. Segundo ela, continuaria na corrida pela indicação “até a última pessoa votar", porque acredita em "uma América melhor e em um futuro melhor para os nossos filhos”.

Haley, que serviu como embaixadora dos EUA nas Nações Unidas durante a presidência de Trump, foi a última de uma dúzia de pré-candidatos a desistir de uma disputa em que o ex-presidente era o favorito desde o início.

Se Haley confirmar sua decisão em Charleston dentro de poucas horas, os dois principais candidatos nas eleições de 5 de novembro serão os mesmos das eleições de 2020: Trump e o atual presidente, o democrata Joe Biden.

Trump precisa de 1.215 delegados para garantir a nomeação presidencial do Partido Republicano, dos quais já acumula mais de 1.050, enquanto para Biden são necessários 1.968 delegados para vencer a nomeação democrata e ele possui, segundo números atualizados nesta quarta (6), 1.497.

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