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Pelo menos 45 pessoas morreram neste domingo (04) na Síria, 17 delas em Homs, onde seis jovens foram executados em público no bairro de Baba Amr, segundo vários grupos de ativistas.

Em comunicado, os opositores Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram que outras 14 pessoas foram mortas em Hama (centro), quatro na periferia de Damasco, três em Deraa (sul), três em Idlib (norte), duas em Aleppo (norte) e uma em Baniyas (oeste) e Deir al Zour (nordeste), respectivamente.

Quatro dos jovens executados em Baba Amr são membros de uma mesma família, segundo o grupo opositor, que denunciou que entre as vítimas registradas nesta jornada de violência na Síria figuram sete menores de idade e três mulheres.

Baba Amr é alvo de bombardeios das tropas leais de Bashar Al Assad desde o começo do mês e, na última quinta-feira, o Exército tomou o controle do bairro após uma ofensiva terrestre.

Também na província central de Homs, as forças governamentais bombardearam a localidade de Al Rastan, onde morreram dez pessoas, de acordo com os dados da opositora Comissão Geral da Revolução Síria.

Esta nova ofensiva coincide com a campanha de socorro desdobrada na região pelo Crescente Vermelho e pela Cruz Vermelha Internacional, que começaram neste domingo a oferecer ajuda humanitária em uma localidade próxima a Homs, mas seguem sem ter acesso ao bairro de Baba Amr.

O objetivo agora é continuar a distribuição de assistência humanitária aos residentes e deslocados nos distritos dentro de Homs, disse em Genebra o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Hicham Hassan.

Segundo dados da ONU, após 11 meses de rebelião contra Assad, mais de 7,5 mil pessoas já morreram na Síria, apesar dos grupos opositores falarem que este número ultrapassa os 8,5 mil.

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