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Imagem mostra um tubo de perfuração quebrado que provoca o derramamento de petróleo no poço de Macondo desde o dia 20 de abril | Handout / Reuters
Imagem mostra um tubo de perfuração quebrado que provoca o derramamento de petróleo no poço de Macondo desde o dia 20 de abril| Foto: Handout / Reuters

A terceira tentativa da companhia de petróleo britânica BP para conter o fluxo de óleo que vaza do poço de uma plataforma que explodiu no Golfo do México é arriscada e pode tornar o vazamento pior no curto prazo, afirmou o Wall Street Journal.

A operação iniciada nesta segunda-feira (31) envolve a remoção de um tubo de perfuração quebrado, a instalação de um sifão na válvula existente para conduzir o petróleo para a superfície, e a colocação de uma tampa no poço. Os funcionários da BP afirmaram que o procedimento poderia demorar de quatro dias a uma semana para ser realizado e que a companhia já tem duas tampas diferentes no fundo do mar, prontas para serem implantadas.

A BP não tentou essa operação antes porque temia que as torções no tubo, ainda ligado à válvula, estivessem agindo como um bloqueador para o vazamento. A retirada do tubo poderá provocar um fluxo mais violento de petróleo.

A consultora de energia e mudança climática da Casa Branca, Carol Browner, disse ontem ao programa da rede CBS "Face the Nation" que o fluxo de petróleo poderá aumentar temporariamente em 20% antes que a nova tampa seja colocada sobre o poço.

A administração Obama está aumentando a pressão sobre a BP, uma vez que os esforços sucessivos da companhia para controlar o vazamento - e os danos políticos ao presidente Barack Obama - falharam.

O poço de Macondo está vazando desde o dia 20 de abril, quando a plataforma Deepwater Horizon, de propriedade da Transocean e que operava para BP, explodiu e afundou no Golfo do México, matando 11 trabalhadores. As informações são da Dow Jones.

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