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Trapalhada

Novo escândalo derruba alto oficial da Scotland Yard

Londres - A Scotland Yard foi sacudida por mais um escândalo com o anúncio da renúncia de um de seus mais graduados oficiais, o comissário-assistente Bob Quick. Na quarta-feira, Quick protagonizou um embaraçoso incidente ao comparecer para uma reunião na residência oficial do primeiro-ministro com um documento secreto, com detalhes sobre uma série de operações antiterror no norte do país, exposto diante das lentes dos fotógrafos. Com a gafe, as operações, em que autoridades britânicas afirmam ter desbaratado uma célula de terroristas paquistaneses, tiveram que ser antecipadas.

Isso poderia ter resultado em risco para os moradores das regiões de Manchester, Liverpool e Clitheroe, onde houve as batidas policiais, uma vez que, segundo informações da mídia britânica, a polícia teria encontrado explosivos em poder do grupo de 12 pessoas detido durante as operações. Quick, a maior autoridade policial do Reino Unido em assuntos de terrorismo, não deu explicações para o fato de ter carregado o documento fora da pasta que portava quando chegou para a reunião, mas pediu desculpas aos colegas da força policial e ao público por meio de um comunicado oficial.

Polêmicas

Nos últimos anos, a Scotland Yard envolveu-se em diversas polêmicas, a começar pela atrapalhada operação que resultou na morte do brasileiro Jean Charles de Menezes. A corporação também passou por um inquérito em que um tribunal detectou sinais de racismo institucionalizado, episódios que resultaram na demissão de seu comandante, o comissário Ian Blair.

No começo desta semana, a Scotland Yard viu-se novamente em maus lençóis quando o jornal The Guardian pôs em sua página na internet um vídeo mostrando um manifestante que morreu devido a um enfarte durante os protestos de semana passada, por ocasião da cúpula do G-20, sendo agredido por um policial do batalhão de choque.

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