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Cerca de 100 mil pessoas em barcos fizeram a perigosa viagem através do Mediterrâneo rumo à Europa em 2014, um número cerca de 60% maior em comparação com os de 2013, afirmou, nesta quinta-feira, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Segundo o órgão, cerca de 800 pessoas morreram tentando deixar o Norte da África na travessia. Em 2013, o número de vítimas foi de aproximadamente 600.

De acordo com o ACNUR, mais de 75 mil pessoas fizeram a viagem nos primeiros seis meses do ano, para Itália, Grécia, Espanha e Malta. Em 2013, o número total era próximo de 60 mil. Os números de 2014 incluem 10.500 crianças, dois terços delas sem a companhia de um adulto ou separadas de suas famílias. O ACNUR afirma também que o crescimento do êxodo migratório está tendo um aceleramento. Somente no mês de julho, mais de 21 mil pessoas chegaram à Itália pelo Mediterrâneo.

"Os europeus precisam de tomar medidas urgentes para impedir que este desastre piore na segunda metade de 2014. Refugiados e imigrantes resgatados contam que entregaram suas viadas nas mão de contrabandistas para viajar em botes infláveis superlotados e incapazes de navegar, amontoados em pequenos espaços sem comida, água, ou coletes salva-vidas", afirmou o Alto Comissário da ONU, Antonio Guterres, disse em um comunicado.

A maioria dos imigrantes foge da violência de países como Eritreia e Síria, e usa como ponto de partida a Líbia e outros países do Norte da África.

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