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Forças de segurança montam guarda na academia de polícia General Santander, em Bogotá, em 17 de janeiro de 2019 | JUAN BARRETO/AFP
Forças de segurança montam guarda na academia de polícia General Santander, em Bogotá, em 17 de janeiro de 2019| Foto: JUAN BARRETO/AFP

O número de mortos no atentado a uma academia de polícia em Bogotá, capital da Colômbia, na manhã da quinta-feira (17) já chega a 21, e a quantidade de feridos subiu para 68 pessoas, dentre os quais dez estão em observação.

Às 9h30 da manhã de quinta, horário local, um carro com 80 quilos de explosivos invadiu a academia de polícia Escola General Santander e foi detonado dentro do local. O motorista era José Aldemar Rojas Rodríguez, de 57 anos, que morreu na explosão

Até o momento, ninguém reivindicou a autoria do atentado, segundo a polícia do país. Mas o procurador-geral da Colômbia, Nestor Humberto Martinez, afirmou que o carro foi registrado pela última vez em Arauca, cidade dominada pela guerrilha de esquerda Exército de Libertação Nacional (ELN), colocando o grupo como suspeito da autoria intelectual do crime em uma primeira linha de investigação. A polícia não descarta que outros grupos armados tenham relação com o caso.

O partido político da antiga guerrilha das Farc, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, condenou o atentado na Academia de Polícia General Santander e pediu às autoridades que "estabeleçam os fatos e capturem os responsáveis no menor tempo possível", segundo o jornal colombiano El Tiempo.

O presidente da Colômbia, Iván Duque, decretou luto no país por três dias e ordenou o fortalecimento dos controles de fronteiras e nas entradas e saídas das cidades do país.

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“O terrorismo irracional é derrotado com a resposta de todos os colombianos, sem qualquer distinção, derrotaremos o terrorismo com a força de nossas ações e o compromisso de nossa Força Pública”, disse Duque na quinta-feira à noite, acrescentando que a procuradoria e os órgãos de inteligência do país vão informar mais detalhes sobre o caso nesta sexta-feira.

O último atentado a bomba contra as forças de segurança da Colômbia havia ocorrido em Barranquilla em janeiro do ano passado. Cinco pessoas morreram e o ataque foi atribuído ao ELN. Segundo o El País, desde 2010 foram registrados pelo menos sete ataques terroristas no país.

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