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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou o seu adversário na eleição de novembro, Mitt Romney, por favorecer milionários e prejudicar os aposentados americanos ao propor o fim dos incentivos fiscais às famílias que ganham menos de US$ 250 mil anuais.

Em campanha à reeleição em Jacksonville, na Flórida, o democrata defendeu a manutenção dos benefícios às pessoas físicas, criado no governo do ex-presidente George W. Bush e cuja renovação é avaliada pelo Congresso.

"Acho que não podemos reduzir o deficit [fiscal] e atacar nossa dívida sem pedir aos americanos mais ricos que larguem os cortes de impostos dos que foram beneficiados nos últimos dez anos", disse o presidente.

"Meu adversário não só quer conservar essas reduções fiscais, quer reduzir os impostos em US$ 5 bilhões suplementares, o que beneficiaria cada milionário do país. Para compensar isso, ele prevê cortar coisas como a formação profissional, as bolsas universitárias e aumentar impostos à classe média".

No dia 9, Obama pediu aos parlamentares que mantenham a redução de impostos para as famílias que ganham até US$ 250 mil anuais e revoguem a diminuição às empresas.

A proposta foi recusada por Romney, que acusou o presidente de querer afetar a geração de empregos. Em resposta, o republicano prevê cortes em medidas governamentais, incluindo a lei de reforma da saúde, que ameaça revogar.Deficit

Em meio à polêmica de reduzir os impostos, foram divulgados novos números do deficit americano do mês de junho, no dia 12, que registraram aumento em relação a maio.

A diferença entre gastos e receitas do governo americano chegou a US$ 904 bi (R$ 1,81 tri) no acumulado do ano fiscal que termina em setembro, informou o Departamento do Tesouro americano. Com isso, as estimativas do órgão é que o deficit ultrapasse US$ 1 trilhão pela primeira vez pelo quarto ano consecutivo.

No mês passado, a diferença entre gastos e receitas ficou em US$ 60 bilhões, contra US$ 43 do mesmo período do ano passado, aumentando em quase 10%. O acumulado do ano fiscal, iniciado em setembro de 2011, é de US$ 904 bilhões.

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