Opinião
Os dilemas da candidatura republicana
Ross Douthat, colunista do jornal The New York Times
Em cerca de um mês, os candidatos republicanos à Presidência nas eleições de 2012 deveriam fazer uma aparição pública na Califórnia para participarem do primeiro debate das eleições preliminares. Todavia, a lista de candidatos é tão minúscula que, na semana passada, foi decidido que o debate seria adiado para setembro para se evitar o constrangimento de um palanque com apenas dois candidatos: Tim Pawlenty e o magnata da pizza, Herman Cain.
Nova York - O presidente americano, Barack Obama, confirmou ontem que buscará a reeleição, tornando-se o primeiro candidato oficial para o pleito do ano que vem.
O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado no seu site e também de um e-mail enviado a seus seguidores. "Sempre soubemos que mudanças duradouras não viriam rápido nem fácil. Nunca vêm, diz o e-mail.
"Mas, na medida em que o meu governo e pessoas de todo o país lutam para proteger o progresso que tivemos e fazer mais , também precisamos começar a nos mobilizar para 2012, bem antes de chegar a hora de eu começar a campanha a sério.
Arrecadação
Oficializado o registro, Obama pode começar a arrecadar dinheiro para a campanha. A expectativa é a de que ele levante mais de US$ 1 bilhão até novembro de 2012, superando os US$ 750 milhões arrecadados na disputa de 2008.
A dúvida é se o democrata irá conseguir mobilizar os pequenos doadores e repetir a sua primeira eleição, quando obteve um recorde de 4 milhões de contribuintes individuais, ou se irá depender do dinheiro de grandes corporações estratégia que ele criticou no passado.
Obama já não entra na disputa com o frescor da novidade e precisa arcar com as críticas sobre suas decisões, ao invés de ser simplesmente o homem que iria mudar os rumos da Casa Branca que era comandada por George W. Bush (2001-2009).
O presidente vem patinando nos últimos meses sobre um índice de popularidade que gira em torno de 45% distante dos 70% do início de mandato.
Por outro lado, a oposição republicana ainda não conseguiu apresentar um candidato que se mostre viável para bater Barack Obama.
-
Interferência de Lula no setor privado piora ambiente de negócios do país
-
“Dobradinha” de governo e STF por imposto na folha prejudica empresas e amplia insegurança
-
Protestos pró-Palestina agitam universidades e influenciam a política nos EUA
-
Como o governo do PT quer reverter a reforma trabalhista e paralisar o Brasil com impostos
Deixe sua opinião