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Barack Obama acena durante comício de campanha em 2008, quando derrotou o republicano John McCain | Tobias Schwarz/Reuters
Barack Obama acena durante comício de campanha em 2008, quando derrotou o republicano John McCain| Foto: Tobias Schwarz/Reuters

Opinião

Os dilemas da candidatura republicana

Ross Douthat, colunista do jornal The New York Times

Em cerca de um mês, os candidatos republicanos à Presidência nas eleições de 2012 deveriam fazer uma aparição pública na Califórnia para participarem do primeiro debate das eleições preliminares. Todavia, a lista de candidatos é tão minúscula que, na semana passada, foi decidido que o debate seria adiado para setembro para se evitar o constrangimento de um palanque com apenas dois candidatos: Tim Pawlenty e o magnata da pizza, Herman Cain.

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  • Reprodução do site de Barack Obama para a corrida presidencial de 2010

Nova York - O presidente americano, Barack Obama, confirmou ontem que buscará a reeleição, tornando-se o primeiro candidato oficial para o pleito do ano que vem.

O anúncio foi feito por meio de um vídeo publicado no seu site e também de um e-mail enviado a seus seguidores. "Sempre soubemos que mudanças duradouras não viriam rápido nem fácil. Nunca vêm’’, diz o e-mail.

"Mas, na medida em que o meu governo e pessoas de todo o país lutam para proteger o progresso que tivemos – e fazer mais –, também precisamos começar a nos mobilizar para 2012, bem antes de chegar a hora de eu co­­meçar a campanha a sério.’’

Arrecadação

Oficializado o registro, Obama pode começar a arrecadar dinheiro para a campanha. A expectativa é a de que ele levante mais de US$ 1 bilhão até novembro de 2012, superando os US$ 750 mi­­lhões arrecadados na disputa de 2008.

A dúvida é se o democrata irá conseguir mobilizar os pequenos doadores e repetir a sua primeira eleição, quando obteve um recorde de 4 milhões de contribuintes individuais, ou se irá depender do dinheiro de grandes corporações – estratégia que ele criticou no passado.

Obama já não entra na disputa com o frescor da novidade e precisa arcar com as críticas sobre suas decisões, ao invés de ser simplesmente o homem que iria mudar os rumos da Casa Branca que era comandada por George W. Bush (2001-2009).

O presidente vem patinando nos últimos meses sobre um índice de popularidade que gira em torno de 45% – distante dos 70% do início de mandato.

Por outro lado, a oposição re­­publicana ainda não conseguiu apresentar um candidato que se mostre viável para bater Barack Obama.

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