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Energia atômica

Obama decide aderir a diálogo nuclear com iranianos

Washington - O governo de Barack Obama disse ontem que se somará ao grupo de países que negociam diretamente com o Irã a suspensão do seu programa de enriquecimento de urânio.

O anúncio foi feito horas depois que as cinco potências atômicas do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha – grupo conhecido como P5 + 1 – convidaram Teerã a retomar as conversas, congeladas desde o ano passado. O encontro deve ocorrer em até seis semanas.

Acusação

O Ocidente acusa o Irã de pretender enriquecer urânio para abastecer bombas atômicas. Teerã insiste em que suas instalações nucleares servem apenas para produzir energia e negocia uma solução que lhe permita continuar enriquecendo urânio – o que tem direito a fazer sob o Tratado de Não-Proliferação Nuclear, mas desde que em cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

O governo de George W. Bush (2000–2008) exigia como condição prévia ao diálogo que o Irã suspendesse o enriquecimento de urânio e pressionava pelo aumento das sanções comerciais contra Teerã. Na era Bush, os EUA acompanharam à distância as discussões do P5 + 1 com os iranianos.

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