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O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que o acordo de livre comércio recém-aprovado com a Coreia do Sul deverá impulsionar a indústria automotiva norte-americana e gerar dezenas de milhares de empregos. O acordo foi aprovado pelo governo da Coreia do Sul na noite de sexta-feira.

"Esse acordo mostra que os EUA estão dispostos a liderar e a competir na economia global", afirmou Obama a jornalistas na Casa Branca. Para ele, o acordo é um triunfo para os trabalhadores em áreas que vão da agropecuária à indústria aeroespacial.

O acordo, que ainda depende de ratificação pelo Congresso, é o maior desde o tratado que criou a Área de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), com Canadá e México, em 1994. Um dia depois de o governo dos EUA informar que a taxa de desemprego subiu para 9,8% em novembro, Obama disse que o acordo com a Coreia do Sul vai apoiar pelo menos 70 mil empregos em seu país.

"É essencial abrir novos mercados em todo o mundo para produtos que são feitos na América. Porque nós não vamos simplesmente querer ser uma economia que consome produtos feitos em outros países", disse o presidente.

Em Seul, o presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, disse que o acordo deverá trazer benefícios econômicos para os dois países e impulsionar ainda mais a aliança bilateral. "O acordo é significativo porque cria as bases para um relacionamento que só pode ser bem sucedido, ao refletir os interesses nacionais da Coreia e dos EUA de uma maneira equilibrada", acrescentou.

Obama pretendia assinar o acordo durante sua visita a Seul para a cúpula do G-20, mas divergências sobre o ritmo da redução das tarifas sobre importações sul-coreanas de veículos fizeram as negociações se estenderem até esta sexta-feira.

O acordo prevê a eliminação de tarifas incidentes sobre 95% dos produtos industrializados e de consumo dentro de cinco anos e abre a empresas norte-americanas o setor de serviços da Coreia do Sul, que movimenta US$ 560 bilhões por ano. Ele não trata do comércio de carne bovina, setor em que o mercado sul-coreano continuará a restringir produtos norte-americanos. As informações são da Associated Press.

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