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Cúpula da Otan

Obama: mundo apoia estratégia para acabar com guerra afegã

Durante a Cúpula da Otan, que acontece em Chicago, o presidente dos Estados Unidos afirmou também que que o país reconhece as dificuldades que o Afeganistão enfrenta

O presidente dos EUA, Barack Obama, com o Secretário Geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso | AFP
O presidente dos EUA, Barack Obama, com o Secretário Geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso (Foto: AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse neste domingo (20) que o mundo apoia a estratégia para acabar com a guerra no Afeganistão, mas advertiu que haverá dias difíceis no futuro.

Obama também afirmou, após se reunir com o presidente afegão, Hamid Karzai, em Chicago, onde acontece a Cúpula da Otan, que os Estados Unidos reconhecem "as dificuldades" que o Afeganistão enfrenta, agregando que seu povo "quer desesperadamente paz e segurança".

A cúpula extraordinária da Otan teve início na tarde deste domingo, com a presença de mais de 50 líderes, para estabelecer o fim da intervenção militar internacional no Afeganistão. A reunião foi aberta com uma homenagem aos caídos em combate, com toque de silêncio de um clarim.

O presidente americano estimou que o encontro servirá para ratificar o amplo consenso entre seus aliados sobre a transição para a entrega do controle da segurança ao Exército afegão, após mais de uma década de guerra.

"O que reflete esta cúpula da Otan é que o mundo está apoiando a estratégia que traçamos". "Agora, nosso trabalho consiste em implementá-la de forma efetiva e acredito que podemos fazê-lo, em parte devido à tremenda fortaleza e persistência do povo afegão".

A Otan prevê entregar às forças afegãs o comando das operações contra os talibãs em 2013, antes da retirada completa da tropas da Aliança Atlântica do Afeganistão, em 2014.

Obama assinalou ainda que a cúpula é dedicada a traçar uma visão para a etapa posterior a 2014, em sintonia com os últimos acordos estratégicos entre Washington e Cabul.

Karzai declarou que é importante completar a transição da segurança para que seu país deixe de ser uma "carga" para a comunidade internacional.

O presidente afegão disse que "espera o fim da guerra e uma década de transformação na qual o Afeganistão continuará trabalhando para fortalecer suas instituições e desenvolver um governo efetivo para o país".

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