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O presidente Luiz Inácio Lula da SIlva brinca com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto | Roosewelt Pinheiro/Abr
O presidente Luiz Inácio Lula da SIlva brinca com jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto| Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (19), durante um café da manhã com jornalistas no Planalto, que o incidente da "sapatada" do presidente George W. Bush não deve se repetir com o seu sucessor, Barack Obama. Para Lula, Obama tem todas as condições de fazer uma grande administração e não terá problemas de popularidade como Bush. "O Obama não vai levar sapatada".

Lula afirmou que o novo presidente norte-americano precisa dar prioridade à América Latina até para resolver problemas internos de seu país, como a imigração.

O presidente disse ter ficado surpreendido com a declaração do presidente cubano, Raul Castro, de que desejaria negociar troca de prisioneiros com os Estados Unidos. "Espero que o Obama tenha ouvido", disse. Lula voltou a defender o fim do embargo econômico a Cuba.

Ele afirmou que o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, também já manifestou interesse em "reatar" as relações com os Estados Unidos.

Lula disse esperar de Obama medidas rápidas também contra a crise financeira, principalmente as voltadas para o setor produtivo para acelerar uma recuperação norte-americana.

O presidente brasileiro deu um conselho ao colega norte-americano. ‘Tem que fazer logo porque se não tomar medidas rapidamente, a maquina absorve".

Lula defendeu ainda que os Estados Unidos ajudem as montadoras do país e disse não ser concebível que empresas de grande porte sejam levadas à falência. "Impensável o mundo sem marcas do século 20, como a GM, Chrysler e Ford, que todos nos conhecemos e geram 3 milhões de empregos".

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