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O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, tem a expectativa de que o novo Congresso controlado pelos democratas, que se reunirá nesta quinta-feira (8), aprove rapidamente centenas de bilhões de dólares do novo pacote para socorrer uma economia americana "muito doente".

Enfrentar a mais grave crise econômica a atingir os EUA desde a grande depressão da década de 1930 será a principal tarefa do Congresso, mas os políticos terão que lidar com outros assuntos.

Uma cadeira no Senado deverá ficar vazia na quinta-feira, enquanto continua a batalha legal entre o comediante Al Franken, um democrata, e o republicano Norm Coleman. Funcionários da justiça eleitoral do Minnesota disseram ontem que Franken venceu as eleições para o Senado por pequena margem, mas o advogado de Coleman recorreu e a questão poderá se arrastar por meses.

Após uma série de nomeações bem sucedidas para chefiar os departamentos do governo, que correspondem a ministérios, a indicação de Obama para chefiar a Agência Central de Inteligência (CIA), Leon Panetta, um ex-congressista, não foi bem recebida. A nomeação de Panetta atraiu críticas tanto de políticos democratas quanto republicanos, por causa da suposta falta de experiência de Panetta em espionagem. Panetta, no entanto, foi chefe de staff da Casa Branca durante o primeiro governo Clinton (1993-1997).

Obama tomará posse em 20 de janeiro. Ele tem insistido em uma ação rápida do Congresso para começar a recuperação da economia americana. Ele disse repetidas vezes que precisa criar três milhões de empregos. "A economia está muito doente", disse Obama nesta segunda-feira (5), após se encontrar com o líder do Senado, o democrata Harry Reid. "Nós precisamos agir e agir rápido para quebrar o impulso dessa recessão", disse Obama a Reid.

"Eu espero assinar um projeto de lei logo após tomar posse", disse Obama. Segundo ele, isso ocorrerá no final deste mês ou no início de fevereiro.

Pela primeira vez em 16 anos, os democratas controlarão a Casa Branca, o Senado e a Câmara dos Representantes.

Após se encontrar com Obama na segunda-feira, o líder da minoria republicana na Câmara, John Boehner, disse que estava preocupado com o tamanho do novo pacote, que algumas fontes estimam em um montante entre US$ 850 bilhões e US$ 1 trilhão. Segundo ele, o pacote "poderá ser pago por nossos netos e bisnetos". Ele afirmou os congressistas republicanos querem mais detalhes sobre o pacote, mas afirmou que o novo pacote poderá ser aprovado em seis semanas.

Parentes quenianos na posse

A avó queniana de Obama estará entre as milhões de pessoas que irão a Washington para a posse do novo presidente. Sarah Obama, a mãe do pai de Barack, irá juntar-se ao governo do Quênia e diplomatas da União Africana e da África numa festa de posse não-oficial em 20 de janeiro. Organizadores dizem que o ministro do Exterior do Quênia e o Coral de Meninos do Quênia também planejam viajar para os Estados Unidos para o evento.

Obama nasceu no Havaí de uma mãe branca, nascida do Estado norte-americano do Kansas, e pai negro, nascido no Quênia. Obama é cidadão norte-americano e o primeiro presidente dos Estados Unidos com ascendentes africanos. O pai de Obama deixou a família quando ele era criança e morreu em 1982. Ele não tem muito contato com sua família africana embora a tenha visitado em 2006 durante uma viagem ao Quênia. As informações são da Associated Press.

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