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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, dará na quinta-feira sua última cartada para convencer congressistas democratas e republicanos a aprovarem no Congresso uma de suas principais bandeiras de campanha, a reforma da saúde, que pretende incluir 31 milhões de americanos hoje excluídos do sistema, com um orçamento previsto de quase US$ 1 trilhão ao longo dos próximos dez anos.

A reunião de quinta-feira entre Obama e os líderes do Congresso será na Blair House, a residência oficial usada pelo governo americano para hospedar líderes estrangeiros em visita aos EUA. O encontro servirá, segundo o presidente americano, para que as diferenças em torno da proposta apresentada pela Casa Branca "sejam postas sobre a mesa".

A Câmara e o Senado aprovaram no fim do ano passado duas versões diferentes do projeto de lei da reforma da saúde. Agora, é preciso que as duas casas cheguem a um consenso sobre qual documento deve prevalecer. Esse processo de aproximação das duas versões foi interrompido em 19 de janeiro, depois que os democratas perderam a maioria das cem cadeiras do Senado.

A proposta divulgada na segunda-feira por Obama, no site da Casa Branca, foi planejada a partir do projeto que justamente se encontra no Senado. Mas o presidente acrescentou mudanças, como a criação de um órgão federal responsável por fiscalizar e coibir os reajustes abusivos nos planos privados de saúde.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, a versão divulgada na segunda-feira é apenas uma "proposta inicial" a partir da qual governo e oposição devem trabalhar para chegar a um consenso na reunião de amanhã, que será transmitida pelas TVs americanas para, segundo o governo, dar "transparência" ao processo de negociação.

Gibbs desafiou os republicanos a também publicar suas propostas na internet, como forma de evidenciar as diferenças entre os dois discursos.

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