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Segurança

Obama reforça cerco a informações secretas

Presidente dos EUA anuncia medidas para impedir vazamentos de dados sigilosos, como os que foram divulgados pelo site WikiLeaks

Barack Obama durante evento em homenagem aos campeões do Super Bowl de 1985, na Casa Branca: presidente está em ritmo de campanha à reeleição | Mandel Ngan/AFP
Barack Obama durante evento em homenagem aos campeões do Super Bowl de 1985, na Casa Branca: presidente está em ritmo de campanha à reeleição (Foto: Mandel Ngan/AFP)
Governador Mitt Romney Romney derrotou Rick Santorum por apenas oito votos em Iowa |

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Governador Mitt Romney Romney derrotou Rick Santorum por apenas oito votos em Iowa

A Casa Branca anunciou ontem novas medidas para proteger informações secretas e as redes de computador do governo contra divulgações não autorizadas, co­­mo aconteceu ano passado com a publicação de milhares de dados sigilosos pelo WikiLeaks. A or­­dem assinada pelo presidente Barack Obama é resultado de sete meses de investigações.

Entre as medidas, estão novas diretrizes sobre o número de pessoas com acesso a dados confidenciais, o compartilhamento de informação entre as diferentes agências do governo e a identificação no acesso de arquivos secretos via internet. Cada agência go­­vernamental ainda terá um oficial destacado para garantir a segurança de informações confidenciais.

Também está prevista a criação de um grupo de trabalho para "melhorar a proteção e reduzir a vulnerabilidade" dos arquivos de Estado contra o que a Presidência classifica como "ameaças internas". A comissão permanente será comandada pelo procurador-geral dos EUA, Eric Holder, e pelo diretor de inteligência nacional, James Clapper. Com a iniciativa, a Casa Branca pretende "re­­duzir o risco de futuras infiltrações" e "melhorar a segurança na­­cional mediante um intercâmbio responsável e controlado de informações confidenciais".

"A segurança da nossa nação requer que informações secretas sejam compartilhadas imediatamente por usuários autorizados ao redor do mundo, mas também requer medidas sofisticadas e vi­­gilantes para assegurar que sejam compartilhadas em segurança", afirma a ordem de Obama.

O governo norte-americano considera que os dados obtidos nos últimos anos pelo WikiLeaks sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, assim como correspondências do Departamento de Estado, colocaram em perigo os agentes que trabalham para a administração, provocaram a suspensão de importantes projetos e criaram tensões políticas entre Washington e alguns de seus aliados no exterior.

A Justiça dos EUA atribuiu grande parte dos vazamentos ao soldado Bradley Manning, que atualmente está preso acusado de ter repassado dados secretos ao WikiLeaks.

Desde que a organização dirigida pelo australiano Julian As­­sange publicou alguns dos documentos obtidos, o Pentágono, a CIA [agência de inteligência] e o Departamento de Estado começaram a adotar precauções adicionais para evitar novos vazamentos. O Departamento de Estado mudou o canal até então para o envio de mensagens diplomáticas entre Washington e suas em­­baixadas em diferentes países. O Pentágono, por sua vez, incorporou novos programas de controle sobre o acesso à internet.

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