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O presidente dos EUA, Barack Obama, encerrou nesta sexta-feira a primeira etapa da sua viagem à África dizendo que seu país tem o "imperativo moral" de contribuir para o combate à fome na África.

Em sua primeira viagem significativa ao continente, Obama, o primeiro presidente afrodescendente dos EUA, deixou o Senegal com destino à África do Sul, onde talvez visite o ícone local Nelson Mandela, que está internado em estado grave em um hospital.

Obama se reuniu com agricultores e empresários para discutir novas tecnologias que ajudem a melhorar a produtividade agrícola na África Ocidental, uma das regiões menos desenvolvidas e mais propensas a secas no mundo.

O presidente disse que seu governo prioriza a segurança alimentar no mundo. "Esse é um imperativo moral. Acredito que a África esteja se erguendo e deseje ser nossa parceria: não ser dependente, e sim ser autossuficiente", disse Obama a jornalistas. "Um número excessivo de africanos sofre a injustiça diária da pobreza e da fome crônica."

"Quando as pessoas perguntam o que está acontecendo com seus dólares do contribuinte na ajuda internacional, quero que as pessoas saibam que esse dinheiro não está sendo desperdiçado, está ajudando a alimentar famílias."

Até agora, a única passagem de Obama pela África Subsaariana havia sido um pernoite em Gana, no seu primeiro mandato, e isso gerou comparações negativas em relação ao seus antecessores, George W. Bush e Bill Clinton, que promoveram vários programas de ajuda humanitária e econômica. A Casa Branca espera que a atual visita de oito dias ajude a desfazer essa má impressão.

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