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Desastre ambiental

Obama viaja à costa e pressiona petroleira por vazamento de óleo

British Petroleum relata progresso na contenção do petróleo, mas presidente diz não crer em “solução mágica”

Obama inspeciona sedimentos deixados pelo vazamento de óleo em praia da Louisiana: “Respon­­sabili­­dade recai sobre mim” | Jim Watson/AFP
Obama inspeciona sedimentos deixados pelo vazamento de óleo em praia da Louisiana: “Respon­­sabili­­dade recai sobre mim” (Foto: Jim Watson/AFP)
Veja quais foram os maiores vazamentos de petróleo da história |

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Veja quais foram os maiores vazamentos de petróleo da história

A British Petroleum (BP) relatou progressos ontem em sua luta para tampar o vazamento de petróleo no Golfo do México, mas o presidente Barack Obama alertou que não há uma "bala de prata", ou seja, uma solução mágica para o maior vazamento de pe­­tróleo na história dos Estados Unidos.

Tentando demonstrar liderança diante das crescentes críticas à atuação do governo, Obama foi à costa da Louisiana, onde o petróleo já invadiu alguns delicados manguezais e interditou importantes zonas pesqueiras. Mo­­radores se queixaram com estridência da demora das autoridades federais em agir e da pouca assistência oferecida. A Ca­­sa Branca nega veementemente as duas acusações, assegurando ter montado a maior operação de resposta da história. "Vocês não serão abandonados. Vocês não serão deixados para trás. Estamos ao seu lado, e vamos ver isso passar", disse Obama em declarações transmitidas pela tevê, após se reunir com autoridades locais e estaduais e inspecionar os danos causados pelo petróleo no litoral. "Eu sou o presidente, e a responsabilidade vem até mim."

O executivo-chefe da BP, Tony Hayward, disse que a tentativa de "sufocar" o vazamento com lama está progredindo, mas que seu sucesso só poderia ser avaliado após mais 48 horas de trabalho.

"Já o derrubamos, mas ainda não pudemos colocar uma bala na cabeça", disse Hayward. O vazamento no poço de petróleo começou em 20 de abril quando uma plataforma de exploração marítima no local explodiu e naufragou, deixando 11 mortos. Milhões de litros de petróleo jorraram no Golfo do México desde então. Hayward manteve em 60% a 70% as suas estimativas sobre as chances de sucesso da operação, e informou que a BP agora está colocando materiais sólidos, como tiras de borracha e bolas de golfe, para tentar "entupir" o poço.

A lama jogada desde quarta-feira não conteve o vazamento, mas em alguns momentos reduziu o fluxo.

Se a tática chamada de "top kill" não funcionar, a BP deve tentar novamente desviar o pe­­tróleo para canos até a superfície, enquanto cava poços auxiliares que permitam consertar o poço danificado.

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