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Militares, reservistas e civis treinam para possível invasão da Rússia em Kiev, na Ucrânia
Militares, reservistas e civis treinam para possível invasão da Rússia em Kiev, na Ucrânia| Foto: EFE

Em raro comunicado público, o chefe de inteligência de defesa da Grã-Bretanha, Jim Hockenhull, afirmou que foram avistados veículos blindados adicionais, helicópteros e um hospital de campanha se movendo em direção às fronteiras da Ucrânia, um dia depois de a Rússia declarar que estaria retirando suas tropas.

Também nesta quarta-feira (16), a Estônia declarou que grupos militares estavam se aproximando para ocupar um "terreno-chave", o que levou à emissão de um comunicado por parte dos Estados Unidos.

"Há o que a Rússia diz. E há o que a Rússia faz. E não vimos nenhuma retração de suas forças", disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em entrevista à MSNBC. "Continuamos a ver unidades críticas se movendo em direção à fronteira, não para longe da fronteira".

A inteligência estoniana monitora cerca de dez tropas se movendo em direção à fronteira com a Ucrânia, cerca de 170 mil soldados já estão mobilizados segundo o diretor-geral do Serviço de Inteligência Estrangeira da Estônia, Mikk Marran. O ataque incluiria o bombardeio de mísseis e a ocupação de "terrenos-chave", acrescentou.

"Se a Rússia for bem-sucedida na Ucrânia, isso a encorajaria a aumentar a pressão sobre os países bálticos nos próximos anos", disse o diretor. "A ameaça de guerra tornou-se a principal ferramenta política para Putin".

Ontem, o Ministério da Defesa da Rússia disse que suas forças estão recuando após exercícios nos distritos militares do sul e oeste perto da Ucrânia.

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