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Oito dias de confrontos entre forças do governo e insurgentes ligados a Al-Qaeda fizeram com que dezenas de pessoas buscassem atendimento cirúrgico e deixassem a capital da Somália em estado crítico, informou hoje a Cruz Vermelha Internacional.

Os confrontos em Mogadiscio tiveram início no dia 23 de agosto e já mataram mais de 70 pessoas, além de deixar centenas de feridos. O movimento islamita al-Shabab, que controla a maior parte das regiões central e sul da Somália, tenta depor o fraco governo central, apoiado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e tenta instalar uma rígida interpretação do Islã em todo o país.

Benjamin Wahren, vice-diretor de auxílio para o Chifre da África disse aos jornalistas em Genebra que não vê como a situação "poderia piorar neste momento". O número de pessoas que buscam atendimento cirúrgico nos dois hospitais da cidade chegou a cerca de 200 durante os confrontos, disse ele.

Cerca de 7 mil soldados da União Africana (UA) protegem o governo somali. Sem a presença dessas tropas, o governo cairia em questão de horas. Um morteiro disparado por insurgentes atingiu o palácio presidencial ontem, matando quatro soldados de Uganda. Wahren disse que a Cruz Vermelha vai tentar manter seu trabalho na Somália, independentemente de quem esteja no poder.

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