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Manchas de óleo nas areias em Galveston Island, no Texas. | AFP PHOTO/HO/US COAST GUARD
Manchas de óleo nas areias em Galveston Island, no Texas.| Foto: AFP PHOTO/HO/US COAST GUARD

O óleo do poço da British Petroleum (BP) que vaza no Golfo do México atingiu o litoral do estado do Texas, em um momento em que os mares turbulentos atrapalham os esforços da companhia para conter o vazamento. Outra área atingida foi o Lago Pontchartrain, no sudeste da Louisiana. Hoje, a Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou que materiais encontrados na Península de Bolívar, na entrada da Baía de Galveston, são petróleo oriundo do vazamento. O óleo, no entanto, pode ter sido levado até o Texas após se grudar em barcos - e não pelas correntes marítimas.

De acordo com a Guarda Costeira, foram encontradas apenas pequenas quantidades do óleo, em manchas do tamanho de bolas de pingue-pongue, na região de Crystal Beach. Além disso, a Guarda Costeira recebeu relatos sobre óleo no Lago Pontchartrain e em Rigolets, um estreito da Louisiana. Anteriormente, não havia contaminação no Lago Pontchartrain, que faz divisa com Nova Orleans, já que a mancha de óleo seguia para a Flórida.

O poço da BP no Golfo do México está vazando desde abril, quando a plataforma Deepwater Horizon pegou fogo e naufragou. A companhia está recolhendo 25 mil barris de óleo por dia, mas governo e observadores independentes estimam que até 60 mil barris por dia estejam vazando.

Os planos para reforçar a coleta de mais 20 mil barris diários, instalando uma terceira embarcação para capturar o óleo, foram adiados na semana passada, por causa das fortes ondas causadas pelo furacão Alex, que passou pelo extremo sudoeste do Golfo. As ondas também forçaram as equipes a permaneceram na costa, atrasando os testes com uma embarcação experimental que poderia aumentar a quantidade de óleo recolhido.

Ontem, a BP informou que uma terceira embarcação deve começar a coletar óleo no fim desta semana. Segundo a companhia, foram recolhidos 24.980 barris de óleo ontem. Outra tempestade, porém, pode atrapalhar os trabalhos. O Centro Nacional de Furacões monitora um sistema perto da Península de Yucatán que tem 30% de chances de se transformar na segunda tempestade da temporada de furacões deste ano no Atlântico. As informações são da Dow Jones.

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