A intensa onda de frio que vem castigando a Argentina há alguns dias já matou 16 pessoas, a maioria de hipotermia ou inalação de monóxido de carbono resultante de incêndios onde moravam.
A última vítima foi um jovem de 19 anos, morto na madrugada desta quarta-feira (30), enquanto dormia em casa em Itatí, na província de Corrientes (fronteira com o Rio Grande do Sul). Ele se protegia do frio com uma fogueira. Outro adolescente de 15 anos que estava na casa conseguiu se salvar ao sair para a rua.
Outros casos foram registrados nas províncias de Buenos Aires, Córdoba, Santiago del Estero e Río Negro.
A ocorrência mais grave foi registrada em Córdoba, na região central do país, onde oito pessoas morreram no incêndio de um vagão abandonado que ocupavam.
O frio intenso causou problemas no fornecimento de gás, o que levou dezenas de escolas de todo o país a suspenderem as aulas.
Além disso, longas filas de automóveis foram formadas nos postos de gás natural veicular, o que restringiu o serviço em alguns casos e suspendeu em outros.
A Argentina restabeleceu nessa quarta o fornecimento de gás para o Chile, que tinha sido cortado na segunda-feira (28) para cobrir o aumento do consumo interno.
