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Protesto em Caracas em agosto do ano passado, pela libertação de presos políticos
Protesto em Caracas em agosto do ano passado, pela libertação de presos políticos| Foto: EFE/Rayner Peña R

A organização não-governamental Justiça, Encontro e Perdão (JEP) denunciou nesta quinta-feira (11) que há nove presos políticos na Venezuela cujo paradeiro é desconhecido pelas suas famílias.

“Você sabia que na Venezuela há pessoas detidas por razões políticas e os seus familiares não têm informações sobre o seu paradeiro ou o seu estado de saúde física ou emocional? Entre eles, há uma mulher”, escreveu a JEP em um post no X.

Os detidos citados pela ONG são Whilfer José Piha Azuaje, Renzo Estibens Flores, Armando Eliezer Sarmiento Duno, Joe Villamizar, Dignorah Hernández, Henry Gustavo Alviarez Alviarez, Ányelo Julio Heredia Gervasio, Simón José Arrieta Quintero e Hugo Marino Salas.

“Na JEP, exigimos que as autoridades informem devidamente sobre a situação dos presos e cumpram o disposto no ordenamento jurídico nacional no sentido de informar os familiares do local onde a pessoa se encontra e garantir o direito de receber visitas periódicas”, acrescentou a organização.

A JEP citou que convenções internacionais assinadas pela Venezuela e normas mundiais, como as Regras de Mandela, também estabelecem a obrigatoriedade dos governos de prestar essas informações.

A ONG venezuelana Foro Penal denunciou na última sexta-feira (5) que 269 pessoas são mantidas em presídios do país por motivações políticas, cinco a mais do que o observado no mês passado.

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