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Cubanos reunidos na Flórida, nos EUA, onde estavam também protestando contra o regime comunista
Cubanos reunidos na Flórida, nos EUA, onde estavam também protestando contra o regime comunista| Foto: EFE/EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

O Observatório Cubano de Conflitos, uma organização de supervisão dos direitos humanos, divulgou um levantamento nesta semana onde aponta que no mês de março ocorreram em Cuba cerca de 654 protestos contra o regime comunista liderado por Miguel Díaz-Canel.

Tal número representa um aumento significativo de 63,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Havana, capital da ilha comunista, foi o local onde mais ocorreram manifestações contra o regime castrista, 152. Logo após a capital vem a cidade de Santiago, localizada na província de Santiago de Cuba, com 66 protestos.

Segundo a organização, a crise econômica e as dificuldades crescentes enfrentadas pela população cubana têm gerado frustração e desesperança quanto ao futuro econômico do país. A ilha também está sofrendo com uma grave crise alimentar, caracterizada pela escassez de produtos básicos, com o aumento dos preços dos alimentos, a violência social, a inflação elevada e a precária situação da saúde pública, onde se enquadra também a grave escassez de medicamentos.

É por causa desses fenômenos que as pessoas estão se manifestando em atos que se multiplicaram rapidamente e foram reprimidos com violência pelo regime de Havana. Segundo o Observatório Cubano de Conflitos, foram registrados na ilha nas últimas semanas casos de abuso policial, uso excessivo da força e repressão contra a dissidência política e a liberdade de expressão, bem como um aumento no número de presos políticos.

Apesar da repressão e das ameaças, os protestos têm sido uma forma da população demonstrar publicamente seu descontentamento e frustração contra a ditadura castrista. Nos atos que ocorreram em março, os cubanos estavam pedindo abertamente por mudanças políticas, mais liberdade e melhores condições de vida.

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