A ONU anunciou ontem o fim da crise de fome na Somália, em razão das chuvas, de uma safra excepcional e da entrega da alimentos por agências humanitárias. Porém, o organismo fez um alerta de que as condições ainda são precárias e que os próximos 90 dias serão cruciais para garantir que o país não regrida . "Ainda há uma crise que afeta 2,4 milhões de pessoas [cerca de 31% da população] com alto risco de desnutrição", disse o brasileiro José Graziano, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
"Caso não continuemos a dar apoio a essas pessoas, especialmente nos próximos três meses, elas não vão sobreviver", acrescentou.



