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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante a entrevista coletiva desta quinta-feira
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, durante a entrevista coletiva desta quinta-feira| Foto: EFE/EPA/MOHAMED HOSSAM

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez nesta quinta-feira (19) um apelo para que haja duas ações humanitárias imediatas na guerra que ocorre neste momento no Oriente Médio entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

Durante uma coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, Guterres solicitou ao grupo terrorista palestino Hamas que liberte os reféns que estão sob seu controle na Faixa de Gaza. Na mesma declaração, ele pediu ao governo de Israel que permita a passagem de ajuda humanitária para o enclave palestino.

Guterres destacou a importância dessas medidas para “reduzir os impactos da guerra e assegurar a proteção dos civis que enfrentam contínuos bombardeios do Exército israelense”. O secretário-geral da ONU se referiu assim aos ataques das Forças de Defesa de Israel (IDF) que estão sendo realizadas contra Gaza em resposta aos atentados terroristas do Hamas realizados contra o território israelense no dia 7 de outubro.

Durante a coletiva, Guterres ressaltou a necessidade de “respeitar o direito humanitário”, enfatizando que “ataques a hospitais, escolas ou instalações são proibidos”.

O secretário-geral da ONU “reconheceu” as “queixas legítimas e profundas” do povo palestino após “56 anos de ocupação”, mas enfatizou que isso não justifica ataques terroristas nem punições coletivas. Ele apontou o aeroporto de Al Arish, no norte da península do Sinai, como a ‘única esperança e tábua de salvação para o povo de Gaza”, permitindo a entrega segura de ajuda humanitária.

Shoukry, ministro das Relações Exteriores egípcio, sublinhou a importância da participação de Guterres na cúpula internacional que ocorrerá no sábado (21), que busca encontrar soluções pacíficas para a guerra. Ele alertou as autoridades israelenses sobre “possíveis infrações”, destacando danos às equipes humanitárias como “inaceitáveis”. Shukri enfatizou a necessidade de levar as partes interessadas à “mesa de discussão para estabelecer um Estado palestino independente”.

A cúpula internacional, sediada no Egito no próximo sábado, contará com a presença do presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, também participarão da reunião, conforme confirmado pelo chanceler egípcio e pela emissora de TV estatal Al-Qahera News. (Com Agência EFE)

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