Centenas de militantes, jornalistas, estudantes, diretores de cinema e advogados foram presos no Irã pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad desde sua reeleição em 2009, informa um relatório da ONU obtido pela AFP nesta segunda-feira.
Centenas de militantes, jornalistas, estudantes, diretores de cinema e advogados foram presos no Irã pelo governo de Mahmoud Ahmadinejad desde sua reeleição em 2009, informa um relatório da ONU obtido pela AFP nesta segunda-feira.
O documento denuncia a existência de violações "sistemáticas" aos direitos humanos no país, assim como "o aumento dramático do número de execuções". As pessoas condenadas por crimes, políticos ou de outro tipo, se arriscam a ter de enfrentar a pena capital de forma mais frequente que em outros países, com exceção da China, afirma o relatório, redigido por Ahmed Shaheed, o novo representante da ONU sobre a situação dos direitos humanos no Irã.
O texto fala em mais de 200 execuções "anunciadas oficialmente" em 2011 e de ao menos 146 promovidas de forma secreta em uma prisão da cidade de Machad (leste). Em 2010, 300 pessoas foram executadas nessa prisão, sempre segundo o relatório.
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