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Usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, onde há receio de que, devido à destruição da barragem da hidrelétrica de Nova Kakhovka, falte água para resfriar os reatores
Usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, onde há receio de que, devido à destruição da barragem da hidrelétrica de Nova Kakhovka, falte água para resfriar os reatores| Foto: EFE/EPA/SERGEI ILNITSKY

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou neste domingo (18) que a Rússia não está permitindo a entrada de ajuda humanitária na região da Ucrânia onde ocorreram inundações após a destruição da barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka, no rio Dnipro, ocorrida em 6 de junho.

“Até agora, o governo da Federação Russa recusou nosso pedido de acesso às áreas sob seu controle militar temporário. A ONU continuará empenhada em buscar o acesso necessário. Instamos as autoridades russas a agir de acordo com suas obrigações sob o direito humanitário internacional”, afirmou em comunicado a coordenadora humanitária para a Ucrânia, Denise Brown.

“A ajuda não pode ser negada às pessoas que dela precisam. A ONU continuará a fazer todo o possível para alcançar todas as pessoas – incluindo aquelas que sofrem como resultado da recente destruição da barragem – que precisam urgentemente de assistência para salvar vidas, não importa onde estejam”, acrescentou Brown.

Nesta segunda-feira (19), o Centro Nacional de Resistência da Ucrânia informou que mais de 500 habitantes da cidade ocupada de Oleshki, na margem esquerda do Dnipro, morreram como resultado da destruição da barragem.

Segundo informações da agência EFE, o comunicado destacou que “pessoas morreram porque os ocupantes se recusaram a retirar aquelas sem passaporte russo”. Rússia e Ucrânia tem trocado acusações e atribuído ao outro lado a responsabilidade pela destruição da barragem, que vem sendo considerada um crime de guerra.

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