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A ONU voltou a pressionar Israel na quarta-feira a suspender o bloqueio aeronaval contra o Líbano, dizendo que isso é essencial para a recuperação da economia do país.

Israel impôs o bloqueio no começo dos 34 dias de guerra contra o Hezbollah, a fim de evitar que a guerrilha recebesse armas da Síria e do Irã.

Nove dias depois da adoção do cessar-fogo, Israel diz que só vai suspender completamente o bloqueio quando as tropas da ONU estiverem em condições de patrulhar a fronteira sírio-libanesa para evitar o contrabando de armas.

O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse na quarta-feira que o secretário-geral Kofi Annan vai aproveitar uma viagem ao Oriente Médio, nos próximos dias, para reiterar o apelo pelo fim do bloqueio israelense.

- Quanto antes a atividade comercial e a atividade regular de passageiros puderem ser retomadas nos portos e aeroportos, mais rápido a economia do Líbano poderá começar a se reconstruir - disse Dujarric.

Ele afirmou que, depois dos apelos da semana passada, a ONU já consegue levar ajuda humanitária ao sul do Líbano. "O aeroporto (de Beirute), conforme entendemos, está parcialmente aberto ao tráfego comercial. Mas é muito importante que o bloqueio seja suspenso."

- Vamos seguir os fatos muito atentamente a respeito dos pontos de passagem e então vamos recomendar assim que possível que todo o bloqueio seja suspenso - disse o representante de Annan no Oriente Médio, Terje Roed-Larsen, na terça-feira em Tel Aviv.

A Síria ameaçou na quarta-feira fechar a fronteira com o Líbano caso as tropas libanesas se posicionem ali para vigiar os termos do cessar-fogo. Em conjunto com o bloqueio, tal decisão pode isolar o Líbano do resto do mundo - a única outra fronteira terrestre é com Israel.

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