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A operadora da usina nuclear de Fukushima, Tepco, revelou nesta quinta-feira (10) que detectou um índice de radioatividade de 1,4 becquerels por litro de césio 137 em uma amostra de água de mar recolhida a um quilômetro da central.

Fontes da Tepco confirmaram à agência Kyodo que o material foi coletado recentemente.

A quantidade de radiação lançada no mar permitida é de até 90 becquerels por litro, mas o lugar onde a substância foi detectada pode indicar que a água estaria contaminada na área mais próxima da usina.

A operadora começou a analisar a água do mar ao redor da central em agosto e até agora não tinha detectado radioatividade de césio 137.

Este componente é um isótopo radioativo que tem uma vida de 30 anos e pode causar câncer se uma grande quantidade entra em contato com o organismo. Além disso, o césio pode se acumular no pescado.

A operadora da acidentada central, que foi afetada por um terremoto e um tsunami em 2011, também revelou hoje que detectou um aumento significativo nos índices de radiação das amostras de água de mar recolhidas em um dos poços de observação próximo aos reatores.

Um porta-voz da Tepco confirmou hoje à Agência Efe que os dados mostram "alta densidade de trítio e estrôncio" nesse ponto de observação, onde foram recolhidas amostras de água do mar da zona do porto situado em frente à usina.

Além disso, o porta-voz assegurou que por enquanto não "há nenhuma novidade" em relação ao estado dos seis trabalhadores que na quarta-feira foram atingidos por uma fuga de água contaminada causada por um erro humano.

O vazamento ontem foi o quarto incidente deste tipo ocorrido na central em apenas uma semana, o que gerou duras críticas da autoridade nuclear japonesa, que pediu para a operadora melhorar o controle e não cortar despesas.

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