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Nicolás Maduro em campanha no estado de Barinas | Presidência da Venezuela/Reuters
Nicolás Maduro em campanha no estado de Barinas| Foto: Presidência da Venezuela/Reuters

A oposição venezuelana marchará hoje em Caracas e outras cidades para acompanhar seu candidato à presidência, Henrique Capriles, e reivindicar mais segurança no país, onde no ano passado houve 16.072 homicídios.

Com o lema "Cami­nha­remos juntos, sem medo, com passo firme para alcançar o país com o qual sonhamos e merecemos", os dirigentes da oposição convocaram uma mobilização principal no leste de Caracas, que concluirá com um discurso de Capriles.

"Tomar a rua de noite é um ato épico, um ato de rebeldia frente à realidade que está vivendo a Venezuela", disse ontem ao canal privado Globovisión o prefeito do município caraquenho de Chacao, Emilio Graterón.

O prefeito acrescentou que se trata de uma "ação dos bons cidadãos contra a malandragem" e dos que se sentem ameaçados e vivem "fechados em suas casas de noite devido à violência".

"É a primeira atividade de Henrique Capriles como candidato presidencial nesta campanha na capital", lembrou Graterón, que espera iniciar a passeata com "cerca de 50 mil pessoas" e que outras "centenas de milhares" se somarão depois.

Segundo o relatório de gestão do Ministério do In­terior correspondente a 2012, a Venezuela registrou no ano passado 16.072 assassinatos, um aumento de 14% frente às 14.092 mortes de 2011.

As eleições na Venezuela estão marcadas para 14 de abril.

Herdeiro de Chávez

O chavista Nicolás Maduro acusou Capriles de tentar instaurar uma "campanha de violência".

"A direita decidiu fazer uma campanha eleitoral de violência", afirmou Maduro em um ato de pré-campanha em Barinas, estado natal do falecido presidente Hugo Chávez. "Eu tenho provas do que eles estão planejando, e o primeiro ato de violência será realizado aqui em Barinas", acrescentou.

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