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Um importante membro do principal partido de oposição do Iêmen pediu para que os países do Ocidente congelem os ativos do presidente Ali Abdullah Saleh, que não quer deixar o poder apesar de meses de protestos que pedem o fim de seu governo, que já dura 33 anos. O xeque Hamid al-Ahmar, líder tribal e empresário bem-sucedido do principal partido de oposição do país, o Islah, também atacou as "tentativas desesperadas" dos filhos de Saleh de manter a família no poder enquanto seu pai se recupera, na Arábia Saudita, de uma tentativa de assassinato ocorrida em junho. "Peço aos Estados do Ocidente... que iniciem os procedimentos para apreender as posses e o dinheiro de Saleh e sua família, porque eles pertencem ao povo iemenita", afirmou o xeque em entrevista ao diário árabe Al-Hayat. Ele acrescentou que os fundos devem ser usados para pagar as dívidas da nação. Os protestos paralisaram o empobrecido país da Península Arábica, onde mesmo antes da revolta cerca de 40 por cento da população vivia com menos de dois dólares por dia. Governos de todo o mundo responderam neste ano aos ataques a manifestantes na Tunísia, no Egito e na Líbia congelando os ativos de seus governantes.

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