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Setores do partido centrista União Cívica Radical (UCR) e a esquerda peronista não conseguiram nesta quinta-feira (20) os votos necessários no Senado da Argentina para criar uma comissão para investigar o caso da criptomoeda $LIBRA, divulgada pelo presidente Javier Milei numa publicação nas redes sociais.
Segundo informações do jornal Clarín, foram 47 votos favoráveis à abertura da investigação e 23 contrários – para atingir os dois terços necessários, faltou um voto.
Votaram contra a proposta os senadores do A Liberdade Avança (LLA, na sigla em espanhol), partido de Milei, do Proposta Republicana (PRO), legenda do ex-presidente Mauricio Macri, e de setores da UCR vinculados aos governadores de províncias.
Na última sexta-feira (14), Milei fez uma postagem em redes sociais citando o lançamento da criptomoeda $LIBRA. O ativo disparou até que os investidores majoritários retiraram lucros de US$ 87,4 milhões. Isso fez com que seu valor despencasse e, diante das primeiras acusações de fraude, Milei apagou a publicação.
O presidente disse que agiu “de boa fé” e alegou que havia divulgado a criptomoeda, mas não a promoveu. Antes da votação no Senado, o próprio governo Milei anunciou uma investigação sobre o caso.







