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Confronto

Oposição síria acusa milícias curdas de perpetrar crimes em Al Hasaka

Apesar das acusações, unidades curdas tomaram dos jihadistas amplas partes do norte da província de Al Hasaka, recuperando fazendas e mais de 230 povos

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal partido político da oposição, acusou neste sábado as milícias curdas de perpetrar crimes contra os civis na província nordeste síria de Al Hasaka.

Em comunicado, a aliança opositora denunciou que “nos últimos meses houve uma série de crimes e violações por parte da ala militar e milícia do Partido da União Democrática, Unidades de Proteção do Povo Curdo”.

Nesse sentido, a coalizão assegurou que essa força paramilitar reprime as liberdades dos cidadãos árabes e curdos, realiza campanhas sistemáticas de detenção e deportação, e além disso obrigou os jovens a emigrar para evitar serem recrutados à força na milícia curda.

Além disso, a CNFROS assegurou que essa força curda comete sequestros, especialmente de meninas adolescentes, com o objetivo de propagar o pânico e fazer com que as famílias fujam da zona.

Por fim, a coalizão disse que “a conduta terrorista” do Partido Curdo harmoniza com os planos do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, “de gerar o caos”, e “não difere do método terrorista” que seguem os jihadista Estado Islâmico (EI), para gerar “um estado luta” entre o povo sírio.

As Unidades de Proteção do Povo arrebataram dos jihadistas nos últimos dias amplas partes do norte da província de Al Hasaka. Segundo o Observatório, os soldados curdos e seus aliados cristãos assírios recuperaram 230 povos e fazendas em Al Hasaka, em uma ofensiva na qual morreram 260 combatentes do EI. A Síria é palco de um conflito desde março de 2011, que causou mais de 220 mil mortes, segundo a ONU.

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