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Cápsula percorreu maior distância que qualquer outra nave projetada para transportar humanos | Nasa/Bill Ingalls/Efe
Cápsula percorreu maior distância que qualquer outra nave projetada para transportar humanos| Foto: Nasa/Bill Ingalls/Efe

A cápsula Orion, projetada para levar astronautas ao espaço profundo, aterrissou ontem no Oceano Pacífico, no litoral oeste dos Estados Unidos, após completar sua primeira viagem não tripulada de teste ao espaço.

O veículo voltou à Terra, como estava previsto, 4 horas e 24 minutos depois de decolar de Cabo Canaveral (Flórida) a bordo de um foguete Delta IV.

"Esta é uma grande conquista enquanto caminhamos rumo às futuras missões a Marte", disse o comentarista da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), que transmitiu ao vivo a chegada do veículo.

Equipes da Nasa e duas embarcações da Marinha americana esperavam a chegada da cápsula em uma região a 275 quilômetros do litoral de Baixa Califórnia, no México, a 965 quilômetros de San Diego.

A cápsula, que viajou a 24 mil quilômetros por hora, deu duas voltas na Terra, a uma distância de 5.793 quilômetros do planeta, cerca de 15 vezes mais longe que a distância para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Esta é a maior distância percorrida por qualquer nave espacial projetada para o transporte de humanos nas últimas quatro décadas, desde as missões Apolo, com as quais o homem chegou à Lua.

A cápsula é o novo veículo espacial que permitirá aos EUA voltar a realizar viagens tripuladas. Essa capacidade havia sido perdida quando o país aposentou em 2011 a frota de naves que ao longo de três décadas transportaram carga e astronautas à ISS.

O principal objetivo desta viagem de teste, com custo estimado de US$ 375 milhões, é analisar o escudo térmico da nave, que ao reingressar na Terra a uma velocidade de 32 mil quilômetros por hora alcança temperaturas de 2,2 mil graus.

Especialistas da Nasa e da companhia Lockheed Martin, fabricante da cápsula, farão um reconhecimento visual da nave antes que o veículo seja levado novamente ao Centro Espacial Kennedy para ser estudado. A nave parecia estar em "bom estado", segundo o comentarista da Nasa.

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