
Jerusalém Palestinos, militantes israelenses e estrangeiros marcarão, a partir de hoje, o aniversário de 40 anos da Guerra dos Seis Dias com uma série de manifestações, que se prolongarão durante o período entre 5 e 10 de junho quando, em 1967, ocorreu este conflito árabe-israelense.
Durante os seis dias de guerra, o Exército israelense começou a ocupar o deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as colinas do Golã (Síria).
Os israelenses defensores da ocupação farão grandes protestos a favor dos assentamentos judaicos na Cisjordânia muitos dos quais retirados pelo governo.
Colonos israelenses afirmaram ontem que planejam uma grande marcha com a aprovação do governo nas ruínas de um assentamento da Cisjordânia que foi derrubado por Israel há quase dois anos.
A decisão gerou o temor de mais um confronto entre a polícia e colonos judaicos em Homesh. A polícia e as forças armadas tiveram de remover à força alguns manifestantes que se recusaram a deixar o assentamento desmantelando durante dois eventos similares em meses recentes.
Atualmente, mais de 270 mil israelenses vivem em assentamentos na Cisjordânia. Os palestinos defendem que o território da Cisjordânia seja parte de um futuro Estado palestino independente.
Entre os israelenses contra a ocupação, duas manifestações terão lugar simultaneamente na tarde de hoje: a primeira será em Tel Aviv e a segunda no bairro palestino de Anata, em Jerusalém Oriental.



