A Otan anunciou nesta quinta-feira (20), após a morte do ditador Muamar Kadafi, que vai coordenar com as Nações Unidas e o Conselho Nacional de Transição (CNT) o fim da missão na Líbia.
Segundo o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, o encerramento da intervenção está muito próximo após a tomada de Sirta e Bani Walid, os últimos redutos kadafistas.
"Após 42 anos, o regime do coronel Kadafi finalmente chegou ao fim", disse Rasmussen. "Eu chamo todos os líbios a deixarem as diferenças de lado e trabalharem juntos para construir o futuro".
Rasmussen pediu ainda que o conselho líbio evite qualquer represália contra civis e que respeite os kadafistas desertores.
A intervenção da Otan na Líbia, que inclui apenas bombardeios aéreos, foi iniciada em março com a premissa de proteger civis. Uma resolução da ONU, patrocinada sobretudo por EUA, Reino Unido e França, autorizou a missão.
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