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A Força Aérea da Suécia, sob liderança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afastou nesta quarta-feira (24) uma aeronave militar de espionagem da Rússia que se aproximava do espaço aéreo da Polônia. O alerta foi acionado a partir da base de Malbork, no leste do território polonês, onde estão posicionadas unidades aéreas suecas e britânicas.
Segundo comunicado oficial publicado pela Otan na rede social X, a missão ocorreu no âmbito da "vigilância aérea reforçada", programa de defesa coletiva que protege os céus da aliança 24 horas por dia, durante todo o ano.
De acordo com a Otan, os caças Gripen suecos identificaram visualmente a aeronave russa do modelo Il-20 Coot — designado como avião de reconhecimento da Força Aérea da Rússia — e a escoltaram para longe da zona de risco, sem qualquer incidente. A ação aconteceu sobre o Mar Báltico, em espaço aéreo internacional, mas muito próximo das fronteiras da Polônia, o que justificou a rápida mobilização.
A operação marcou um momento simbólico da integração sueca à aliança ocidental, após a formalização de sua adesão à Otan em março de 2024.
“Pela primeira vez, sob a missão de policiamento aéreo reforçado da Otan, caças Gripen foram acionados em resposta a uma aeronave próxima do espaço aéreo da aliança”, declarou o comando aéreo da organização, que destacou a atuação conjunta com o Reino Unido. A nota frisou ainda que a operação demonstrou “integração perfeita, salvaguardando a integridade do território aliado”, neste caso, a Polônia.
For the first time under NATO’s enhanced Air Policing ???????? Gripen scramble in response to ???????? aircraft close to NATO airspace
— NATO Air Command (@NATO_AIRCOM) April 24, 2025
???????? are currently deployed to Malbork ???????? alongside the ????????RAF demonstrating seamless integration, safeguarding the integrity of Allied territory 24/7/365 pic.twitter.com/mwWO2gOtz6
Além dos Gripen suecos, a base aérea de Malbork também abriga caças Typhoon da Força Aérea Real britânica, que participam ativamente das patrulhas na região do Báltico. No mês de abril, duas intercepções semelhantes ocorreram envolvendo aviões russos que partiram de Kaliningrado.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Luke Pollard, comentou o sucesso da operação conjunta.
“Estamos reforçando nossa presença para tranquilizar nossos aliados, dissuadir nossos adversários e proteger nossa segurança nacional”, afirmou. Ele também elogiou a parceria com a Suécia, ressaltando o valor da cooperação aérea diante da “crescente agressão russa”.







