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Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ofereceram hoje uma armada com navios e submarinos para impor o embargo de armas contra a Líbia, enquanto os aliados ocidentais buscam estabelecer o papel da organização na zona de exclusão aérea sobre o território líbio.

Seis países concordaram em contribuir com até 16 embarcações para impedir Muamar Kadafi de receber armas pelo Mar Mediterrâneo e a Turquia ofereceu cinco navios de guerra e um submarino, apesar de suas reservas sobre a campanha militar.

A missão da Otan terá meios para interceptar e subir a bordo de navios suspeitos, além de autoridade para disparar tiros de advertência contra embarcações que tentem fugir, informou um funcionário da organização. Mas a aliança de 28 países ainda não se definiu sobre seu possível papel na zona de exclusão aérea, estabelecida por uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha.

A França resiste em conceder o comando da campanha internacional à Otan, afirmando que operações lideradas sob a bandeira da aliança ocidental poderiam afastar países árabes que querem participar da ação. Após dias de debates, muitas vezes acalorados, embaixadores da Otan realizam novas negociações sobre o tema hoje. "As discussões continuam na Otan com um espírito positivo", disse a porta-voz da aliança, Oana Lungescu.

Depois de a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos terem realizados ataques aéreos e lançado mísseis contra Kadafi, vários aliados da Otan que participam da ação pediram que o controle seja passado para a organização militar.

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