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Trump e Moon Jae-in apertam as mãos durante coletiva de imprensa realizada no Rose Garden, na Casa Branca | BRENDAN SMIALOWSKIAFP
Trump e Moon Jae-in apertam as mãos durante coletiva de imprensa realizada no Rose Garden, na Casa Branca| Foto: BRENDAN SMIALOWSKIAFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (30), durante uma visita do líder sul-coreano, Moon Jae-in, que a era de "paciência estratégica" com a Coreia do Norte acabou.

 "A era de paciência estratégica com o regime da Coreia do Norte se esgotou (...) Francamente, a paciência acabou", declarou Trump ao lado de Moon na Casa Branca.  

"Estamos trabalhando em conjunto com a Coreia do Sul e o Japão, além de parceiros ao redor do mundo, em medidas econômicas, diplomáticas e de segurança para proteger nossos aliados e nossos próprios cidadãos desta ameaça conhecida como Coreia do Norte."  

Visita a Coreia e gastos com segurança

O republicano também disse ter aceitado o convite de Moon para visitar a Coreia do Sul ainda neste ano. O líder sul-coreano afirmou que a viagem irá "demonstrar não apenas nossa amizade, mas também o elo íntimo que nossos povos desenvolveram em todas as circunstâncias".  

Além disso, Trump reafirmou sua exigência de equilíbrio nos gastos de segurança. Em outras ocasiões, o presidente reclamou dos gastos elevados dos Estados Unidos para proteger seus aliados.  

Os Estados Unidos mantém 28.500 soldados na Coreia do Sul e têm um acordo de defesa mútua com o país desde a Guerra da Coreia, que terminou em 1953 sem um acordo de paz, deixando a península Coreana tecnicamente em estado de guerra desde então.  

Representante de um partido de centro-esquerda, Moon chegou ao poder em maio após o impeachment da presidente Park Geun-hye, deposta após um escândalo de corrupção. O mandatário prometeu uma abordagem de diálogo com o rival do Norte diante do crescimento das tensões na região.  

Comércio

Trump afirmou ter discutido com seu colega sul-coreano sobre a revisão de um acordo comercial vigente desde 2012 e disse que os países se esforçarão para "remover barreiras ao comércio recíproco e ao acesso a mercados", especialmente o mercado automobilístico.  

O deficit comercial dos Estados Unidos com a Coreia do Sul cresceu nos últimos anos, atingindo o valor recorde de US$ 27,6 bilhões em 2016.

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