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O governo Putin busca silenciar cidadãos russos que são contrários ao conflito com a Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022
O governo Putin busca silenciar cidadãos russos que são contrários ao conflito com a Ucrânia, iniciado em fevereiro de 2022| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER KAZAKOV/SPUTNIK/KREMLIN

O padre ortodoxo Ioann Kurmoiarov foi condenado nessa quinta-feira (31) pelo Tribunal de São Petersburgo a três anos de prisão na Rússia por criticar a guerra na Ucrânia no seu canal em uma plataforma de vídeo.

O religioso vai cumprir a pena em uma colônia penitenciária, de acordo com comunicado do órgão judicial e, quando sair, ficará proibido de "se expressar na internet durante dois anos".

A Anistia Internacional (AI), ONG de defesa dos direitos humanos, afirmou que o padre criticou o que ele considera "uma agressão à humanidade" e "convocou os cristãos a condenar" o conflito.

Isso lhe rendeu a perda do status de líder religioso, em abril de 2022, e sua posterior condenação nessa semana. A Justiça russa o acusou de "propagar notícias falsas".

Desde o início da guerra contra a Ucrânia, diversos padres russos se manifestaram contra a campanha militar de Vladimir Putin para anexar territórios ucranianos. Além dos religiosos cristãos, opositores políticos ao Kremlin deixaram o país devido à perseguição.

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