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Os pais da menina foram entrevistados e negaram, emocionados, que saibam que a filha está morta, recebendo destaque da imprensa. "Não somos ingênuos, mas em diversas ocasiões a polícia portuguesa nos assegurou que está procurando Madeleine viva, e não Madeleine assassinada", disse numa entrevista à Sky News o pai da menina, tremendo de emoção.

Ele e a mulher disseram que realmente acreditam que a filha estava viva quando foi levada do apartamento. Gerry disse que concorda que a polícia deve explorar todas as possibilidades nas investigações, mesmo que isso signifique investigar a própria família e amigos. Nas últimas 48 horas, a polícia fez buscas em cerca de dez veículos, incluindo um carro alugado por Gerry e Kate McCann cinco semanas depois do desaparecimento da menina.

Kate McCann disse que a família tem um relacionamento excelente com a polícia. A Mãe de Madeleine falou de angústia após sumiço da filha. "Nós vamos continuar trabalhando com eles para conseguir o avanço pelo qual rezamos todos os dias", disse Gerry McCann.

Nos últimos dias, a imprensa britânica passou a atacar a polícia portuguesa, chegando a destacar o fato de que foi necessária a chegada de um cão farejador inglês para que fosse descoberta, esta semana, uma mancha de sangue encontrada numa parede do quarto onde Madeleine estava quando sumiu. Jornais ingleses também afirmam que a cena do crime não foi lacrada como deveria e que a busca da menina não começou imediatamente, além de porem sob suspeita as versões da imprensa portuguesa.

Os ataques motivaram reação de parte da imprensa portuguesa, que defende o trabalho da polícia e acusa os britânicos de sensacionalismo. Mas, nenhuma das afirmações polêmicas sobre a suposta morte de Madeleine foi feita por policiais. Segundo uma fonte policial de Portugal, tudo o que foi dito é que "em 80% dos casos desse tipo, os pais estão envolvidos, mas isso não quer dizer que seja o caso agora". E a falta de informações seria explicada pela lei portuguesa, que proíbe a divulgação de fatos relativos a investigações em andamento.

Uma forte evidência que poderia confirmar a hipótese de seqüestro foi descartada nesta quarta-feira. Autoridades belgas divulgaram não ser de Madeleine o DNA encontrado em uma garrafa e em um canudo coletados em um restaurante da cidade de Tongeren, na Bélgica. O teste foi realizado depois que um casal disse ter visto uma menina parecida com a britânica na região, no último fim de semana. Em um comunicado, no entanto, os promotores ponderaram que os resultados "não excluem a presença de Madeleine" na cena. "O homem que a estaria acompanhando pode ter bebido na garrafa", afirmam.

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