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Representantes das nações árabes declararam apoio ao plano palestino de reenviar uma resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo a retirada de Israel dos territórios ocupados até o fim de 2017.

Os Estado Unidos ajudaram a impedir a aprovação de um projeto semelhante durante uma votação no Conselho de Segurança no dia 30 de dezembro. Na ocasião, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou ter esperanças de ressuscitar a resolução.

O projeto palestino anterior previa negociações baseadas na divisas territoriais anteriores à anexação da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e da Faixa de Gaza por Israel em 1967, além de um acordo de paz a ser assinado no período de um ano.

Frustrados com os impasses nos diálogos de paz com Israel, os palestinos buscaram internacionalizar a questão, buscando participação nas Nações Unidas e o reconhecimento de seu Estado em organizações internacionais.

Israel, que retirou soldados e colonos da Faixa de Gaza em 2005, afirma que sua fronteira ficará indefensável caso o país se retire completamente da Cisjordânia. A Jordânia, que controlou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental até 1967, continua a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança, enquanto outros países envolvidos na participação rotativa foram substituídos após o Ano Novo.

Os palestinos esperam que os novos Estados sejam mais simpáticos a sua resolução, exigindo a retirada israelense e a independência palestina até 2017, embora os Estados Unidos, que têm poder de veto, devam votar novamente contra a medida.

Um comitê que inclui a Jordânia será formado para mobilizar apoio internacional para a reintrodução da resolução, afirmaram os ministros árabes em comunicado após sua reunião no Cairo.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon pediu aos dois lados que não ampliem as divisões existentes, afirmou um membro da ONU nesta quinta-feira.

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