![Países da UE aprovam novo pacote de ajuda militar de 5 bilhões de euros à Ucrânia A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/03/13175044/1f56b7dee5df69a508bbc1d770954d01b49b01faw-960x540.jpg)
Os países da União Europeia (UE) chegaram a um acordo político nesta quarta-feira (13) para promover um fundo específico de apoio militar à Ucrânia com um orçamento de 5 bilhões de euros para este ano.
Os embaixadores da UE chegaram a um acordo de princípio para reformar o Fundo Europeu de Apoio à Paz (FEAP), por meio do qual têm cofinanciado a entrega de equipamentos letais e não letais à Ucrânia desde o início da invasão da Rússia, e que será destinado especificamente a Kiev.
"A UE continua determinada a prestar apoio duradouro à Ucrânia e a garantir que o país receba o equipamento militar necessário para se defender", disse por meio da rede social X (antigo Twitter) a presidência rotativa belga do Conselho da UE.
O alto representante da UE para Relações Exteriores e Segurança, Josep Borrell, elogiou o acordo político e afirmou que o fundo permitirá o aumento do apoio militar europeu à Ucrânia com mais 5 bilhões de euros.
"A mensagem é clara: apoiaremos a Ucrânia com o que for necessário para que ela prevaleça", acrescentou.
Os países da UE chegaram a este acordo após extensas negociações, embora os detalhes ainda não tenham sido divulgados.
A Alemanha queria que os 8 bilhões de euros que está gastando em apoio à Ucrânia este ano fossem levados em conta ao definir a compensação no fundo, de modo que sua contribuição - que os países fazem de acordo com seu Produto Interno Bruto (PIB) - levasse em conta o apoio bilateral já concedido.
Berlim também queria que o fundo fosse usado para incentivar compras conjuntas de novas armas e munições para a Ucrânia, em vez de financiar a entrega de material já existente nos arsenais dos países, grande parte dele da era soviética.
Além disso, países como França, Grécia e Chipre insistiram que o fundo deveria privilegiar as compras de material da Europa.
Além das dificuldades encontradas na reforma do FEAP, a Hungria também disse que não queria mais participar do fundo.
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